Então, na parte da tarde, aproveitei uma brecha para dar uma acertada num ponto que ainda estava me incomodando no Titanic II: o Insulfilm.
Além de estar meio que detonado nas bordas, era muito escuro. Sempre, à noite, eu já tinha de dirigir com o vidro do lado do passageiro abaixado para que pudesse enxergar direito pelo retrovisor. O retrovisor central nem pensar, pois se o Insulfilm já é escuro, imaginem no ângulo do vidro traseiro de um Opala, ou seja, quase deitado. Um breu só. E, para sacramentar a decisão, ontem choveu. Todos os vidros fechados. Um negrume só. Esquece. Encheu o saco.
Passei numa loja de som – onde tinha certeza já tê-los visto colocando essa película num carro – para saber se eles também tirariam a danada da coisa. Beleza. Tiravam. Morri com quarenta e cinco contos, mas não só melhorou a dirigibilidade do veículo como também ficou beeeeeem mais bonito. O curioso é que até mesmo no vidro dianteiro tinha Insulfilm – e nesse eu não tinha sequer percebido, de tão clarinho que era. Mesmo assim, sem dó, arrancou-se tudo!
De quebra, enquanto esperava, resolvi aproveitar que ali por perto tinha uma casa de ferramentas e comprei alguns itens necessários para ir aprimorando minha modestíssima oficininha. Um adaptador de chave de catraca de 3/8″ para 1/4″ (já que o meu quebrou há anos), duas chaves fixas (de boca) e duas chaves estrela (de estria). Medidas 6x7mm e 8x9mm.
E assim caminha a humanidade…