Pois é, ainda ontem já tinha combinado com o Japonês, também conhecido como Osvaldo da Autoelétrica, que ia levar o Poseidon¹ até lá.
O problema é que, conforme contei ontem, o fusível está queimado. E continua queimando. Então somente deixando o carro para fazer um diagnóstico completo e procurar onde é que está fechando curto.
Então mandei implorei pedi à Dona Patroa por uma carona e, juntos, espinamos para o trabalho.
Bem, quase.
Como eu não havia conseguido conversar com o Seu Waltair propriamente dito, mas somente com seu fidelíssimo escudeiro, o Noel, eu queria dar uma passadinha lá na oficina para “combinar o jogo”. Ou seja, recapitulando, revisar o diferencial, instalar a suspensão, checar todo o sistema de freios, bem como dar uma verificada geral na estrutura do carro para receber o motor de seis cilindros. E foi aqui que a porca torceu o rabo.
Tudo bem que quem fez a solda foi meu pai, mas desde o início eu não havia gostado muito da cara daquela solda elétrica na longarina…
E foi ali mesmo que o Seu Waltair já apontou de imediato. “Tá muito ruim. Tem que refazer. Além disso tem outra trinca que não foi soldada.” Disse-lhe que tudo bem, que era pra fazer o que fosse necessário – simples assim.
No mais me comprometi para, até sábado, trazer o restante das miudezas que tenho dos sistemas de amortecimento e freio. Deixei claro que fazia questão de trazer tudo para que ele fizesse a devida avaliação desses componentes, do tipo: 1) “não tem que trocar”; 2) “tem que trocar”; 3) “não tem que trocar agora” ou 4) “até tem que trocar mas não existe mais no mercado então vai ter que ser esse mesmo”.
É lógico que lá no furdúncio que ficou a garagem depois que meu sogro meio que se assenhorou de parte dela, vai ser muito difícil achar todos os componentes onde eu os havia deixado originalmente. Então, daqui até sábado, vou ter que recorrer àquele programa da GM, o CepChev – Catálogo Eletrônico de Peças Chevrolet 2005, onde consigo acessar a visão explodida de cada um dos setores do carro, de modo a poder caçar, parafuso por parafuso, tudo que faça parte dos sistemas de amortecimento e frenagem.
Hm? Existem versões mais novas desse programa no mercado – inclusive internetístico? Sim, sim, eu sei. Mas as versões a partir de 2008 precisam ser autenticadas no servidor da GM, ou seja, só funcionam online. E, mais: ainda que essa que estou usando seja de 2005 e se possa encontrar nos rincões da Internet ao menos a de 2006 (que fucionam nos computadores isoladamente), vamos combinar que o Opala foi fabricado até 92 – e são os esquemas dele que realmente interessam, certo?
Enfim, agora é partir para o trabalho de arqueologia…
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¹ O nome “Poseidon” (o 90) veio por conta do batismo que a Dona Patroa conferiu ao primeiro Opala (o 79): “Titanic”. Comecei a chamá-lo assim a partir deste post. Mas, sinceramente, depois de uma semana retomando hexalogia² Star Wars com os filhotes estou seriamente tentado a rebatizá-lo de “Cruzador Imperial” (Imperial I – Class Star Destroyer)…
² É “hexalogia” sim, pois (até agora) foram seis filmes. Quiéquiocê pensou que fosse? “Sexalogia”? Ou, pior, “sexologia”?
Êêê cambada de infiéis…
😀