A primeira revisão em duas rodas

Já que não tenho como negar minha paixão por motos – ainda mais antiga que a que tenho pelos Opalas – e como recentemente voltei ao mundo das duas rodas, então nada mais justo que abrir um espaço aqui para contar um pouquinho sobre esses novos eventos. Mas não se iludam! Este nosso cantinho continua sendo de e para opaleiros! Sempre!

Bem, a moto, como já sabem, é uma Harley Davidson Sportster 883R, do ano de 2008. Já contei em parte a história dela por aqui, mas um outro dia conto com uma maior riqueza de detalhes (e ói que nem são assim tão sórdidos). Fechei negócio em 25 de outubro de 2013, após uma ou duas semanas de negociações facebookianas, com o hodômetro marcando exatos 20.763 km rodados.

Como eu não tinha a menor ideia de quando efetivamente havia sido efetuada uma revisão completa na criança, desde que a peguei já tinha isso em mente. Pois, só para que saibam, praticamente todos os veículos que já tive, independentemente da condição em que estivessem, sempre passaram por uma revisão quando os comprei. No mínimo freio, suspensão e pneus. Sempre costumo dizer que pode acontecer qualquer coisa na estrada – ainda mais com máquinas não lá tão novas – mas no mínimo é preciso garantir a segurança indispensável para estabilidade básica do veículo.

Conversando com o Flávio, o dono anterior da Harley, ele me falou da MetalMotos, ali pertinho da Prefeitura de São José dos Campos, onde ele sempre a levou para troca de óleo. O hodômetro, agora em 29 de março, já estava atingindo a casa dos 22.000 km e sem saber a marca anterior, achei melhor já levar até lá.

Como moto é moto e Harley é Harley, então até mesmo uma simples troca de óleo é do tipo de coisa melhor deixar para os profissionais da área. E, meus amigos, esse cara é um profissa de marca maior! Não se iludam pela fachada que acabaram de ver – até porque invariavelmente quem gosta de motos também gosta – e muito – de rock. Exceto um amigo meu, que tem uma senhora de uma moto e curte um pagode… Mas deixemo-lo de lado. Vejam só a entrada da oficina…

E, na boa? A minha Sportster pode parecer uma máquina das grandes perto de outras motos, mas ali era provavelmente a menorzinha de todas. Confiram:

E o mais interessante, além do cara ser bom, gente boa (mas metódico pra cacete) e ter uma excelente breja gelada enquanto estamos no atendimento, ele também trabalha com customização de motos. Na página dele lá no Facebook tem umas motos inacreditáveis! Confesso que, em alguns casos, não é muito lá do meu gosto. Prefiro mais o tradicional. Mas não tem como negar a arte do caboclo! Eis duas que estavam lá na oficina, em fase de “transformação”:

E como o caboclo não é fraco, fecho esta exposição com a moto dele próprio. Coisinha básica, só para umas voltinhas de vez em quando…

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